quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Divergente

          Hoje, eu resolvi escrever aqui pra vocês sobre o livro Divergente. Se você procura por um livro cheio de ação, alguns mistérios, algumas mortes (mesmo aquelas que você não aprova muito, mas que precisam fazer parte do livro), um toque de romance, você pode ler este livro. Talvez você goste. Este livro foi escrito pela ridícula Veronica Roth, possui um total de 504 páginas (que você lê voando. Não literalmente... Ah, você entendeu. u.u), foi lançado no Brasil pela editora Rocco, e é o primeiro livro de uma trilogia.
          Como todos já devem saber, até mesmo os que não viram o filme, Divergente conta uma história distópica. O cenário é uma Chicago futurista, onde muitos dos prédios antigos foram abandonados e tantos outros foram construídos. A sociedade foi dividida em cinco facções (não, não são facções criminosas. Bem, isso você decide depois de ler) –  Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza –  porém há aqueles que não pertencem a facção alguma, os sem-facção, e eles são como os mendigos dessa nova sociedade. A Abnegação preza o desprendimento de si mesmo, a ajuda ao outro, o não pensar em si, mas pensar no outro. A Amizade preza a bondade, o ser amigo, o plantar seu próprio alimento. A Audácia preza a coragem, o não temer o que pode te acontecer, o defender o que precisa de proteção (por mais que as regras tenham mudado um pouco. Você entenderá). A Erudição preza o conhecimento, o saber, o usar do conhecimento para ajudar a humanidade a se desenvolver (por mais que eles nem sempre façam isso). A Franqueza preza a verdade, a honestidade, ao dizer a verdade mesmo que isso separe pessoas, mesmo que isso machuque, verdade acima de tudo.
          É neste contexto que vive Beatrice Prior vive. Ela cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão, que todos os jovens passam aos 16 anos, e que cumina numa grande cerimônia de iniciação que determina a que facção querem se unir para passar o resto das suas vidas, dá inconclusivo, revelando que ela é na verdade, uma Divergente, não correspondendo à atitudes esperadas de apenas uma facção. Ela é Divergente e não pode ser controlada (amo essa frase *_____*).
          Beatrice deve decidir se continua leal à sua família ou se torna leal a quem ela realmente é. Ela acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos e que e repercute em sua vida, em seu coração e até mesmo sobre toda a sociedade ideal em que pensa que vive.
          O livro é muito bom. Eu dei quatro estrelinhas no Skoob. Porém, contudo, entretanto, todavia, eu acho que faltou um pouco mais de história aí. Por ser o primeiro livro, ele é bem introdutório. Praticamente o livro inteiro narra a história da iniciação da protagonista, e apenas no final que vemos algo se desenrolar. Ok, eu entendo, já que ainda tem mais dois livros depois dele, e que revelam muitas coisas, mas mesmo assim. A autora mata personagens muito queridos a mim. Não, claro que não vou dar spoilers, mas saiba que, apesar de sofrer, o livro é bom sim. O relacionamento de Tris (Beatrice) é um pouco morno também, mas vai se intensificando nos outros livros. E situações meio que deixadas em aberto no final do livro, são resolvidas no segundo livro.
          O filme é bem feito. Foi bem inspirado no livro. Ok, eu sei, tem muitas coisinhas de diferente, mas eu entendo tudo o que aconteceu, todas as mudanças. A cenografia do filme é perfeita. E eu acho que vocês devem assistir também, mas leiam antes. :P É isso, comente aqui o que você achou tanto do livro quanto do filme.

Um comentário :

  1. Eu gostei muito desse primeiro livro, e dos segundo também, mas não tanto quanto desse. O terceiro livro ainda não tive coragem de ler pois vi um spoiler terrível no clube do livro e desanimei. Quero muitooo ver o filme, mas ainda não tive a oportunidade!!
    Beijinhos *-*
    Adorei a resenha!!

    diariodeumalivromaniaca.blogspot.com.br

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